O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta cobrou do presidente Jair Bolsonaro, nesta terça-feira (16), uma mudança radical de postura em relação à pandemia. “Pode colocar o Prêmio Nobel de Medicina no ministério. Se o presidente não mudar, nada muda. Ele tem que lavar as mãos, usar máscara, parar de indicar cloroquina, tomar a vacina , apoiar o SUS, chorar com as famílias. Aí talvez daremos alguns passos”, disse Mandetta ao Congresso em Foco Premium.
Para ele, o grande desafio de Marcelo Queiroga, o cardiologista que substituirá o general Eduardo Pazuello na pasta da Saúde, será assumir de fato o papel de ministro.
“O grande desafio do novo ministro da Saúde é ser ministro da Saúde. Se ficar calado frente ao negacionismo do presidente, se não condenar as aglomerações, se não decidir pela ciência, não será ministro da Saúde. Ficará na categoria de ajudante de ordens insanas do presidente”, alertou.
Primeiro dos quatro ministros da Saúde nos 12 meses de pandemia, Mandetta diz que pouco importam as opiniões pessoais de Queiroga sobre distanciamento social, lockdown, uso de máscaras ou prescrição de medicamentos ineficazes contra a covid-19, como a cloroquina. O mais importante, segundo ele, é a equipe que o novo ministro terá à disposição e sua autonomia para trabalhar. “Se a equipe a ser formada por ele for boa e ele se comprometer com sua equipe, pode ajudar. Se ficar no cargo pelo cargo, será outra nulidade”, declarou.
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Mandetta, que foi demitido em abril do ano passado pelo presidente por discordar do discurso negacionista do chefe e defender medidas drásticas para o controle da doença e uma política de vacinação, demonstra pessimismo ao ser questionado sobre a possibilidade de Bolsonaro mudar de postura. “A esperança é a última que morre. O duro é que está morrendo tanta gente que até a esperança está na UTI”, disse.
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Não existe chefia coordenada em lugar nenhum, ou vc é o superior ou é desafiado a cada palavra, experências desse tipo já foram feitas em diversos ramos de atividade. A constituição foi mal redigida,no assunto pandemia deu poderes iguais a todo mundo,presidente,prefeitos, e governadores,no outro dia da declaração da pandemia o Gov. da Bahia já disse ” da Bahia cuido eu”, e foi seguido por outros como o do Maranhaõ. agora que a coisa azedou o culpado é o Pr?…Ele falou uma asneira total, como se o vírus estivesse preocupado com a empatia que o Bolsonaro não tem!
Isso acontece porque o Brasil não tem um líder! E na falta de um líder, é cada Estado por si e salve-se quem puder.
E o pior, ninguém está fazendo nada certo, porque não está dando certo em lugar nenhum.
Não é falta de liderança, agora está claro prá todo mundo que esta Constituição que nós temos é dúbia, não é mandatória na maioria dos artigos,o que dá margem prá meio mundo questionar, se o atual Pr der uma de líder, e fizer uma vírgula fora do script, vai aparecer “juristas” de todo tipo dizendo que é inconstitucional. A nossa constituição é o paraíso para sabedórios,pseudojuristas, STF e outros! …Ser executivo com um arcabouço de mais de 250 artigos, quase todos limitantes é complicado, se não fizerem uma revisão nessa nossa Constituição em menos de trinta anos não haverá mais espaço prá governo nenhum, se está achando exagero, dê uma olhada boa nos artigos, e nas trocentas emendas que já fizeram!
Já deveria ter ficado claro que é mais fácil realizar impeachment do que convencer o Bolsonaro a mudar e admitir os erros.
Mas os jornalistas de esquerda insistem em se omitir devido ao medo do General Mourão.
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Eu só queria saber dele é quando vai ser a quinzena do pico do covid.