Durante discurso na inauguração de um trecho da obra de transposição do rio São Francisco, na Paraíba, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga se posicionou em favor da gestão do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia da covid-19. O ministro associa ao presidente a chegada das vacinas no Brasil, bem como às recentes quedas em índice de contágios.
“Nós estamos cumprindo a missão que o presidente nos deu. Há cerca de sete meses, nós tínhamos uma média móvel de óbitos superior a 3mil casos por dia. Hoje, cumprindo as determinações do presidente da República, nós diminuímos em 90% o número de óbitos”, declarou o ministro, na presença do presidente.
Em seguida, Queiroga atacou a gestão de saúde dos governos de Lula e Dilma Rousseff. “O que aconteceu antes, de 2008 a 2018, e vocês sabem quem estava à frente do governo? Fecharam 40mil leitos de hospitais em todo o Brasil! E nós, o governo Bolsonaro, o que fizemos? Abrimos leitos de UTI, trouxemos oxigênio, equipamos esses leitos com respiradores, trouxemos oxigênio. Trouxemos medicamentos para o kit de entubação”.
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O ministro também fez referência ao que foi investigado na CPI da Covid-19 sobre a recusa do ex-ministro Eduardo Pazuello em atender às ofertas de venda de vacina da Pfizer. “Se disse que não se respondeu e-mails de uma indústria farmacêutica. Nós trouxemos essa indústria farmacêutica para instalar-se no Brasil, gerando emprego, renda e tributos para ajudar que o Governo Federal faça o interesse do povo brasileiro”.
Queiroga acatou o discurso presidencial de atacar a gestão de saúde dos estados, em especial os que compõem o Consórcio Nordeste. “No passado, um consórcio de governadores disse que ia trazer vacinas. Quantas vacinas eles trouxeram? Nenhuma. Todas as vacinas foram trazidas pelo governo do presidente Bolsonaro”, declarou.
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