A executiva nacional do PSL elevou para 19 o número de deputados suspensos por conta da briga que dividiu o partido entre bivaristas e bolsonaristas, como o Congresso em Foco adiantou em primeira mão ontem. Aliado de Luciano Bivar, o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP) revelou que os 19 deputados foram suspensos por terem sido infiéis ao partido. Eles já foram notificados da decisão na última segunda-feira (21) e devem se manifestar sobre o assunto até esta terça (22).
A troca dos comandos dos diretórios de São Paulo e Rio de Janeiro ainda não foram definidas. Porém, a cúpula decidiu pela adoção de compliance (conjunto de medidas para aperfeiçoar normas internas) na Executiva, e nos níveis estadual e municipal.
Em entrevista para a imprensa,Major Olimpio (PSL-SP) explicou que após o prazo de cinco dias úteis, a comissão deve elaborar um parecer e apresentar ao diretório nacional. “O que temos são 19 processos abertos”, disse.
Ao todo, 23 membros do PSL participaram do encontro que não contou com nenhum parlamentar da ala bolsonarista.
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“Foram notificados 19 deputados. São os deputados que de alguma forma se manifestaram contrariamente ao partido”, contou Júnior Bozzella, alegando que a nova lista de suspensos não tem relação com a briga que foi deflagrada nos últimos dias em torno da liderança do PSL na Câmara. “A lista a favor de Eduardo tinha mais gente. Foi notificado quem agrediu o partido”, destacou Bozzella, dizendo que entre esses 19 notificados já estão os cinco deputados que foram suspensos desde a semana passada. São os deputados Carla Zambelli (SP), Alê Silva (MG), Filipe Barros (PR), Carlos Jordy (RJ) e Bibo Nunes (RS), que foram suspensos na semana passada pelo então líder Delegado Waldir e nesta segunda-feira tiveram a punição anulada pelo novo líder do PSL na Câmara, Eduardo Bolsonaro.