O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou nesta sexta-feira (28) que os brasileiros elegeram seu pai, Jair Bolsonaro (sem partido), como presidente, porque estavam cansados de “tanto socialismo” praticado pelos governos do PT.
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“No fim das contas, o povo estava cansado de tanto socialismo, e as pessoas estavam pedindo algo diferente. Todo mundo estava vendo aquilo e ninguém estava sendo preso. Então Jair Bolsonaro se tornou uma opção nas eleições de 2018”, explicou durante o maior evento conservador dos Estados Unidos, o Conservative Political Action Conference (CPAC).
Certamente há muita desinformação aqui no exterior porque quem tem estrutura suficiente para enviar a notícia até aqui o faz de maneira distorcida na maioria das vezes. https://t.co/iq5zHOJvsM
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) February 29, 2020
Em vídeo publicado ontem no seu Twitter, com trechos da sua participação no evento, Eduardo cita as manifestações que pediam o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e afirma que o sistema corrupto em vigor naquela época roubou milhões de dólares, “talvez trilhões”.
Eduardo cita a relação de proximidade que o governo brasileiro tinha com o regime cubano, classificado-o como “câncer da região”. “Como vocês sabem, o regime cubano é como um câncer que temos em nossa região, e, de tempo em tempo, eles precisam de outros países, porque vivem como parasitas. Então, era a nossa vez de hospedar esse parasita”, analisou.
O filho do presidente Bolsonaro criticou também as obras feitas em outros países, com investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Com o dinheiro dos brasileiros, nós construimos um porto em Cuba, um metrô em Caracas, outras coisas em Nicaragua, em todos os lugares ao redor. Vergonha de nós por financiar esse outros tipos de regimes ditatoriais”, explicou.
Relembrou que Adélio era filiado ao Psol
O deputado de São Paulo aproveitou a oportunidade para se defender das críticas que sua família recebe de minorias e relembrou que o homem que esfaqueou seu pai, Adélio Bispo de Souza, era filiado ao Psol.
“Eles falam que nós somos racistas, nazistas, xenofóbicos, homofóbicos, que nós não gostamos de mulheres… Mas, durante as eleições de 2018, meu pai foi esfaqueado, porém você quase nunca vê a imprensa dizer que quem deu a facada no meu pai era um ex-membro do Partido Socialismo e Liberdade, que temos no Brasil. Extrema-esquerda. Então quem é o intolerante? “, questionou.
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