Após ser indicado pelo ministro da Justiça Flávio Dino em dezembro, o delegado federal Andrei Rodrigues tomou posse nesta terça-feira (10) como diretor-geral da Polícia Federal (PF). Em seu discurso, o diretor afirmou que a instituição não irá tolerar ataques à democracia.
“Aqueles se praticarem crimes ou se omitiram quando deveriam agir serão responsabilizados. A Polícia Federal, no limite de suas responsabilidades, não irá tolerar ataques à democracia”, destacou Andrei.
O novo diretor-geral também elogiou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fazendo menção especial ao ministro Alexandre de Moraes. “O STF e o TSE, com olhar atento e ação firme, desempenharam papel essencial para a história do país, atuando de forma enérgica e à altura dos riscos envolvidos”, destacou. “Não posso deixar de fazer menção ao ministro Alexandre de Moraes que, com muita coragem e determinação, tem sido um grande defensor da democracia neste país”, completou.
Moraes participou da cerimônia de posse do diretor juntamente com Flávio Dino. Também estavam presentes os ministros do Trabalho, Luiz Marinho, do Meio Ambiente, Marina Silva, e da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos. O advogado-geral da União, Jorge Messias, também compareceu à posse.
Ao anunciar a indicação de Andrei para dirigir a PF, Dino afirmou que a decisão levou em conta a “necessidade de restauração da plena autoridade e legalidade das polícias, também a experiência profissional, inclusive na Amazônia brasileira, uma área estratégica para esse governo e para a segurança pública”.
O delegado foi o responsável por coordenar a equipe de segurança do presidente eleito Lula (PT) durante a campanha e deverá ocupar a posição até a posse. Rodrigues também atuou na segurança da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e assumiu a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olímpiadas do Rio em 2016.