A aprovação ao presidente Jair Bolsonaro se manteve estável após a prisão de seu amigo Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (26) indica que 44% dos entrevistados rejeitam a atuação do governo (esse percentual era de 43% no final de maio). A aprovação oscilou, de um mês para o outro, de 33% para 32%. Já os que avaliam o governo como regular variou de 22% para 23%. Mesmo com a estabilidade, Bolsonaro se mantém com a pior avaliação de um presidente em primeiro mandato nesse mesmo período de gestão desde a redemocratização.
Segundo o Datafolha, 64% dos entrevistados acreditam que o presidente sabia do esconderijo de Queiroz em um imóvel do advogado Frederick Wassef, que defendia o seu filho mais velho. Só 21% entendem que Bolsonaro não tinha conhecimento de onde estava o ex-assessor de Flávio, apontado como operador do esquema de rachadinha em seu gabinete na Alerj.
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A aprovação ao presidente é de apenas 15% entre os que consideram que ele tinha ciência da localização de Queiroz.
De acordo com o Datafolha, 38% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro tem algum envolvimento com o esquema de rachadinha que levou à abertura de processo contra Flávio e à prisão de Queiroz. Para 46%, o presidente não tem ligação com o caso. A pesquisa aponta ainda que 46% dos entrevistados afirmam nunca confiar em Bolsonaro e que 20% sempre confiam. Outros 32% responderam que às vezes.
O instituto ouviu 2.016 pessoas por telefone entre terça e quarta-feira. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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