O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), convidou dois deputados federais para assumir secretarias da capital: Marcelo Calero (Cidadania) e Pedro Paulo (DEM). Se aceitarem os convites, Calero vai assumir a Secretaria de Governo e Integridade Pública e Pedro Paulo, a de Fazenda e Planejamento. As informações são do jornal O Globo.
Tanto Calero quanto Pedro Paulo já foram secretários de Paes em gestões anteriores. Em 2016, Calero assumiu o Ministério da Cultura de Michel Temer (MDB). Seis meses depois, ele deixou a pasta após denunciar forte pressão para rever um parecer técnico desfavorável a interesses pessoais do então ministro-chefe da Secretaria de Governo do Brasil, Geddel Vieira Lima.
Por sua vez, Pedro Paulo já assumiu a secretaria municipal de Meio Ambiente do Rio durante o governo de César Maia e chefiou a Casa Civil da cidade em 2009, na primeira gestão de Paes.
Os dois podem se licenciar do mandato na Câmara e abrir espaço para seus suplentes assumirem por tempo indeterminado.
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Nesse abraço, toda gratidão e respeito a esse líder, que soube juntar forças e trouxe esperança para a nossa Cidade. É tempo de reconstrução. O Rio está de volta e pertence, uma vez mais, a todos os cariocas. Todos. Parabéns, Prefeito @eduardopaes_ e muito obrigado! pic.twitter.com/lhfazXNhCY
— Marcelo Calero 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 (@caleromarcelo) November 30, 2020
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Na sexta-feira, no debate da TV Globo, Paes já anunciara Daniel Soranz, médico sanitarista, para a Secretaria de Saúde, cargo que já exerceu. Hoje, em entrevista à GloboNews, o prefeito eleito descartou um lockdown na cidade.
“A princípio, descarto o lockdown. É preciso que tenhamos medidas do ponto de vista terapêutico. Não é possível que a população fique doente e não tenha um leito de hospital. O grande desafio é colocar a rede de saúde do município para funcionar. E claro, medidas como distanciamento social, uso de máscaras, e tentar conversar com as pessoas. Não adianta mandar as pessoas fazerem algo que elas não vão fazer. O lockdown me parece uma medida extrema e desnecessária”, disse Paes.