O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, aparece em um vídeo, que viralizou nas redes sociais, fazendo gestos obscenos a manifestantes que protestavam contra o presidente Jair Bolsonaro em Nova York, Estados Unidos. De dentro de uma van, o ministro se levantou e foi para a janela mostrar o dedo do meio a quem protesta contra o presidente. O vídeo foi compartilhado pelo próprio presidente nas redes sociais com a frase: “Meia dúzia de acéfalos protestam contra Jair Bolsonaro para delírio de parte da imprensa brasileira.”
Assista o vídeo:
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, estão em Nova York para participar da 76º abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Eles foram recebidos pelos manifestantes quando chegavam a um jantar oferecido pelo embaixador do Brasil na ONU.
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Integram a comitiva que decolou para Nova York e foi ao jantar do embaixador, além do presidente e do ministro, o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro e os ministros da Justiça, Anderson Torres, das Relações Exteriores, Carlos França, do Meio Ambiente, Joaquim Leite, da Economia, Paulo Guedes, do Turismo, Gilson Machado, da Secretaria-Geral, Luiz Eduardo Ramos e da Segurança Institucional, Augusto Heleno.
No vídeo que compartilhou nas redes, Jair Bolsonaro também demonstra irritação e um dos trechos ele fala que os manifestantes “tinham porcaria na cabeça” e que “deviam estar em um país socialistas e não nos Estados Unidos”.
Publicidade– Meia dúzia de acéfalos protestam contra Jair Bolsonaro para delírio de parte da imprensa ($) brasileira. pic.twitter.com/jB3lVjVpZG
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 21, 2021
Bolsonaro irá discursar na abertura da Assembleia, que ocorre nesta terça (21). Ele tem por desafio melhorar a imagem do país no exterior, especialmente em relação às políticas de saúde adotadas durante a pandemia e o saldo de quase 600 mil brasileiros. Outro assunto que estará no radar dos ouvintes é a política ambiental, algo considerado essencial para manter aberta as boas relações com os Estados Unidos, na gestão de Joe Biden.
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