Após deixar reunião da cúpula do PSL, o líder do partido no Senado, Major Olimpio (PSL/SP), declarou que a crise na sigla foi causada por “ganância” e projeto “pessoal de poder”. “Tem pessoas que cercam o presidente e nesse momento tentaram provocar uma implosão no partido. Dentro de um processo mais voltado pela ganância de poder ou projeto pessoal, que acabaram gerando toda essa crise”, comentou Olimpio.
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Para o senador, estes parlamentares, que ele não quis citar os nomes, deveriam ser expulsos da sigla. “Eu gostaria que não tivesse mais no nosso convívio partidário. Mas não depende de mim, eu sou só um voto”, declarou.
O presidente do PSL no Senado, apesar de não querer dar nomes, disse que é fácil identificar os parlamentares que estão envolvidos no problema que a sigla vive. “Todo mundo está acompanhando o que está acontecendo. Quem está tentando fazer uma composição e gerar paz e tranquilidade no partido e quem está tentando apagar fogo com gasolina”, disse.
Mesmo diante dos escândalos e embates envolvendo o presidente do PSL e Jair Bolsonaro, Major Olimpio segue apoiando a permanência de Bivar à frente da legenda. “O Bivar tem um papel fundamental com o partido”.
Por sua vez, Olimpio também deseja e acredita que Bolsonaro não deixará a sigla. “O partido vai sair fortalecido nesse processo. Se Deus quiser com a continuidade do presidente Bolsonaro no partido”.
A reunião aconteceu na sala da liderança do PSL na Câmara, começou no meio da tarde e se estendeu até o início da noite. O presidente do partido, Luciano Bivar, deve chegar em Brasília até esta quarta-feira (16), quando a legenda deve se reunir novamente.
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