O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira (1º) que não deverá abrir processos de impeachment contra Jair Bolsonaro em seu último dia de mandato no cargo.
Ao blog da Andreia Sadi, no G1, o parlamentar afirmou que deverá sair do cargo sem analisar os mais de 60 pedidos apresentados em seu mandato.
Aliados de Maia indicaram, desde a noite de domingo (31), que o presidente da Câmara poderia autorizar o início de algum dos processos de impeachment. A possibilidade foi aventada após uma reunião com o seu partido, o Democratas.
Na ocasião, o presidente da sigla, ACM Neto, informou Maia que o partido desembarcaria da campanha de Baleia Rossi e que se manteria neutro.
A manobra seria uma retaliação ao que foi considerada como uma interferência excessiva de Bolsonaro na eleição do Legislativo – apoiando Arthur Lira (PP-AL) e avançando sobre a base de Baleia Rossi (MDB-SP), candidato apoiado por Maia.
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Maia conduzirá a votação para presidente da Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (1), tendo Lira e Baleia Rossi entre os principais candidatos para sua sucessão.
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