O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), fez nesta terça-feira (17) diversas críticas a órgãos responsáveis por fiscalizar o poder público como o Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério Público e a Controladoria Geral da União (CGU).
“Há um ativismo político desses órgãos. E, quando percebem uma decisão que não vai ao encontro de seu ideal, eles a contestam, mesmo sem fundamento e sem razão. Causam enorme dano, enorme prejuízo, atrasam entrega dos benefícios que a sociedade precisa receber e nunca são punidos por isso”, disse durante o evento Fórum Jurídico de Lisboa.
“A gente inicia um processo de compra, uma licitação de uma obra, e se passam anos até que se consiga entregar aquele benefício, muitas vezes passa o mandato daquele parlamentar”, reclamou o deputado.
De acordo com Barros, os órgão de controle cometem “erros crassos” e não são responsabilizados por isso. “São os inimputáveis que nós infelizmente temos assistido aqui no nosso país”.
O paranaense classificou como legítima a finalidade dos órgãos, mas afirmou que eles a aplicam de uma forma errada.
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“No momento, os principais óbices são os órgãos de controle, que fazem o seu papel, legítimo, de buscar assertividade e combater corrupção, mas fazem de forma errônea, quando fazem por ativismo político.”
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