O presidente Jair Bolsonaro viajou nesta segunda-feira (23) para Nova York, nos EUA, onde participa da abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). O avião com a comitiva presidencial partiu da Base Aérea de Brasília por volta das 7h e a chegada está prevista para as 14h55.
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Nesta terça-feira (24), Bolsonaro tem encontro confirmado com o secretário-geral da ONU, António Guterres. No mesmo dia, acontece seu pronunciamento na Assembleia Geral. Tradicionalmente, cabe ao presidente do Brasil fazer o discurso de abertura, seguido do presidente dos EUA.
O porta-voz da presidência da República, Otávio do Rego Barros, afirmou na semana passada, que um dos objetivos da viagem é desconstruir a imagem brasileira exterior, após a repercussão negativa das queimadas na floresta amazônica. Segundo ele, Bolsonaro vai fazer uma defesa enfática as ações que estão sendo realizadas pelo governo no tocante à questão do meio ambiente, ligada ao desenvolvimento sustentável. O próprio presidente falou sobre seu discursos na última quinta-feira (19), nas redes sociais. “Tá na cara que vou ser cobrado”, disse. “Vocês vão ter um presidente que vai falar com o coração, com patriotismo e falando em soberania nacional”, mencionou.
Não estão previstos encontros bilaterais com outros chefes de Estado. A previsão é que o presidente embarque de volta ao Brasil já amanhã a noite. A agenda, que vai durar cerca de 30 horas, também inclui, segundo o Palácio do Planalto, um encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas ainda não há detalhes sobre a agenda.
Além do presidente, dois de seus ministros de governo estão em missão internacional desde a semana passada. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, começou na quinta-feira (19), pelos EUA, um calendário de agendas que deve durar quase 20 dias, com passagem pela Alemanha, França e Reino Unido.
PublicidadeO ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, está fora do país desde a segunda-feira passada. Na sexta-feira (20), ele se reuniu em Nova York com duas das principais agências de risco do mundo financeiro: Moody’s e Standard & Poor’s Global. A pauta é defender que o governo Bolsonaro tem uma agenda sólida para o desenvolvimento, baseado no programa de concessões e privatizações.
O ministro enfrentou questionamento sobre os compromissos ambientais, mas também sobre transparência e a redefinição do papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). Os três temas preocupam investidores internacionais e são fatores de insegurança. Até a próxima quarta-feira (25), o ministro cumpre agenda no Canadá. Em seguida, está prevista viagem para a Espanha.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, termina nesta segunda-feira (23) uma viagem pelo Oriente Médio que começou em 11 de setembro. “A associação internacional entre a produção de alimentos no Brasil e o desmatamento e queimadas na Amazônia são distorções que, nem de longe, correspondem à realidade”, disse a ministra para empresários na Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, em Dubai, nos Emirados Árabes, nesse domingo (22), onde encerrou a agenda internacional.
*Com informações da Agência Brasil.
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