Os nomes da equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) devem ser publicados em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) entre a noite de hoje (segunda, 5) e amanhã de manhã (terça, 6). Antes da publicação, os nomes precisam ser analisados, em conjunto, pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Polícia Federal e órgãos da Justiça.
Apenas após a liberação dos nomes, a equipe poderá ter acesso a informações relacionadas às contas públicas, aos programas e aos projetos do governo federal. A análise dos nomes é costume em contratações da União.
Segundo a lei que regulamenta a transição entre governo atual e o eleito, podem ser nomeadas até 50 pessoas pelo chefe da Casa Civil. Os cargos especiais de transição governamental e precisam ser extintos até 10 dias após a posse.
Nomeado ministro extraordinário para coordenar a transição, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) afirmou durante o fim de semana que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, assinou uma lista com 24 nomes, que devem ser publicados na noite desta segunda-feira.
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Ainda na semana passada, Onyx tinha entregue uma lista preliminar com 22 nomes ao atual ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Na sexta-feira (2), o presidente eleito assinou uma lista oficial com mais dois nomes, mas o futuro ministro-chefe da Casa Civil do governo eleito não deu detalhes sobre a lista.
Onyx e Padilha se reuniram na manhã de hoje sem pauta específica. Segundo o Palácio do Planalto, o ministro extraordinário está conhecendo as instalações que ocupará a partir do ano que vem e se informando sobre questões específicas da pasta.
A equipe de transição realiza seus trabalhos em 22 salas disponíveis no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Segundo a lei que regulamenta a transição, os membros da equipe têm acesso às informações relativas às contas públicas, aos programas e aos projetos do governo federal. Os salários da equipe variam entre R$ 2.585,13 e R$ 16.581,49.
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