O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, reagiu à crítica que Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, fez ao ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente. Na manhã deste sábado (24), Maia disse que Salles, “não satisfeito em destruir o meio ambiente do Brasil, agora resolveu destruir o próprio governo”.
Perguntar não ofende: como seriam as reações se o Presidente Bolsonaro resolvesse criticar publicamente membros do Congresso ou do STF? Seria acusado de interferir em outros poderes e causar crise institucional, certo? Pois é. pic.twitter.com/rlKoOyVxNM
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) October 24, 2020
As provocações têm como pano de fundo mais um episódio de disputa entre as alas militar e ideológica do governo. Na sexta-feira (23), Salles chamou de Maria Fofoca o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo. A ala ideológica do bolsonarismo, incluindo Eduardo Bolsonaro, saiu em defesa de Salles. Já os presidentes da Câmara e do Senado e outros líderes do Congresso se alinharam a Ramos, responsável pela articulação política do governo.
Claro que seria acusado de criar uma crise institucional. Não foi o Maia quem apoiou atos pedindo novo AI5 nem o fim do STF. Não foram apenas críticas, como o Maia fez. Críticas, aliás, respaldadas na realidade e não nessa esquizofreni@ de “combate ao comunismo” que a maioria dos membros do governo pregam…
Nhonho, tem um ditado que diz: “Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher.”
Cala-te e vá trabalhar. Quantas MP’s o senhor já deixou caducar por boicote ao executivo?
Cadê: “Prisão em segunda instância” e “Fim do foro privilegiado”?
Só para ficar em dois exemplos.