O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defendeu nesta segunda-feira (1º) que o governo dialogue com os partidos do Centrão, bloco informal de centro e direita conhecido por trocar cargos no Executivo por votos no Legislativo favoráveis ao Planalto.
“Não será uma relação na base do mensalão, do petrolão, mas algum diálogo tem que haver”, afirmou ao deputado em conversa com jornalistas na Câmara.
Ao comentar sobre o favoritismo de Arthur Lira (PP-AL) na disputa que acontece nesta segunda pelo comando da Câmara, ele disse que o deputado ganhou apoios por ir atrás de um grande número de colegas da Câmara.
“É uma soma de fatores, muita gente envolvida trabalhando, mas acho que o principal ator é o próprio Arthur Lira, indo em inúmeras reuniões, falando com todos os deputados, não só lideranças, mas todos os deputados, tendo se mostrado realmente um candidato articulador”.
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Perguntado sobre a liberação de verbas orçamentárias para deputados aliados de Arthur Lira, Eduardo afirmou que o governo não compra votos e que se houver crime a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF) podem analisar o caso.
“A oposição pagou o mensalão, o petrolão, não tem moral para nada. Esse é o pessoal do quanto pior, melhor. Querem eleger um candidato que continue a sabotar o governo, a gente só quer a coisa contrária. Se for identificado algum crime, a PGR está aí, o Supremo Tribunal também está aí para fazer esse tipo de controle”, afirmou.
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