No primeiro ano de gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o Produto Interno Bruto Brasileiro cresceu 1,1% e fechou o ano em R$ 7,3 trilhões. A taxa registrada em 2019 é menor que a dos dois anos anteriores, quando o crescimento foi de 1,3%. Em 2016 houve retração de 3,3% e em 2015, de 3,5%. As informações foram divulgadas na manhã desta quarta-feira (4) pelo IBGE.
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“São três anos de resultados positivos, mas o PIB ainda não anulou a queda de 2015 e 2016 e está no mesmo patamar do primeiro trimestre de 2013”, analisa Rebeca Palis, coordenadora das Contas Nacionais do IBGE. “A maior contribuição para o avanço do PIB vem do consumo das famílias, que cresceu 1,8%. Pelo lado da oferta, o destaque foi o setor de serviços, que representa dois terços da economia”.
A divulgação do resultado da economia gerou reações entre congressistas, especialmente o de oposição. A deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, afirmou que o crescimento foi medíocre.
“Economia de 2019 tem resultado medíocre. PIB foi de 1,1%. Será que esses liberais do governo e do Congresso não enxergam que estão destruindo o Brasil?! Para este ano o rumo vai ser o mesmo. Sem investimentos, cortes em programas sociais e precarização do emprego só leva a isso”, afirmou.
Entre integrantes da equipe econômica, as manifestações foram sucintas. Salim Mattar, Secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, foi ao Twitter e registrou o dado sem comentá-lo.
PublicidadeIBGE: PIB do Brasil avança 1,1% em 2019.
— Salim Mattar (@salimmattarBR) March 4, 2020
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