O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou, na tarde desta terça-feira (20), o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) como futuro ministro da Saúde. É o terceiro ministro do DEM na equipe do presidente eleito. Mandetta é o décimo ministro anunciado por Bolsonaro.
Neste ano, Mandetta não concorreu à reeleição. Ele está em seu segundo mandato como deputado e é ortopedista com foco em pediatria. É ligado a planos de saúde e foi diretor da Unimed.
Em 2013, o Congresso em Foco publicou reportagem que mostrou que Mandetta usou a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), conhecida como “cotão”, para alugar carros de uma empresa sem sede.
Mandetta também aluga carros de empresas sem sede
Bolsonaro e Mandetta participaram de audiência com a Associação das Santas Casas do Brasil na tarde desta terça, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde o gabinete de transição do governo funciona.
Com o apoio da grande maioria dos profissionais de saúde do Brasil, anuncio como futuro Ministro da Saúde, o Doutor Luiz Henrique Mandetta. pic.twitter.com/5ARJpAd60J
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— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 20 de novembro de 2018
A deputada Cármen Zanotto (PPS-SC), representante da Frente Parlamentar da Saúde na Câmara confirmou o nome de Mandetta para o ministério. Minutos depois, Bolsonaro postou o anúncio em sua conta no Twitter.
Décimo ministro confirmado, o deputado é o terceiro nome do DEM anunciado para compor o governo de Bolsonaro a partir do ano que vem. Também pertencem à sigla Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Tereza Cristina (Agricultura), ambos deputados reeleitos em outubro.
Além deles, já foram confirmados Paulo Guedes (Economia), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e a permanência de Wagner Rosário no Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU).
Bolsonaro anuncia permanência de Wagner Campos Rosário como ministro da CGU
Matéria atualizada às 17h27 para correção do estado de Mandetta. O deputado representa o Mato Grosso do Sul, e não o Rio Grande do Sul como informado previamente.
BRASIL A CIMA DE TUDO, *DEUS* A CIMA DE TODOS!!!
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E o Bozó ainda teve a cara de pau de dizer que não teria a política do toma lá, dá cá, de distribuir cargos. Já é o Terceiro ministro do DEM. E ainda por cima investigado por fraudes. Pra quem dizia que ia acabar com a corrupção. Tá montando uma verdadeira quadrilha no poder.
Não vejo nada contra o Bolsonaro indicar um político atual para ser ministro de um ministério de seu futuro governo. Desde que esse político seja um político honesto que não esteja e nunca esteve envolvido com corrupções e falcatruas e também que tenha capacidade técnica para ocupar tal ministério, não vejo impedimento nenhum.