A ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) abandonou uma reunião da ONU assim que o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, representante do regime de Nicolas Maduro, começou seu discurso. O fato aconteceu nesta terça-feira (25), na 43ª Sessão da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas, que acontece em Genebra, na Suíça.
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Segundo informação do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o ato foi um protesto da ministra, que “condena com máxima veemência as graves violações dos direitos econômicos, sociais e culturais” ocorridas na Venezuela.
Segundo informações repórter Jamil Chade, do UOL, Damares não repetiu o protesto durante fala de representantes de outros regimes não democráticos discursaram, como os sauditas e diversos outros.
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A representante do governo de Jair Bolsonaro, que costuma debochar dos Direitos Humanos, chamou o governo Maduro de “ilegítimo e autoritário” e confirmou o apoio irrestrito do Estado brasileiro “às forças democráticas venezuelanas que ainda mantêm a esperança acesa no país” – representado na figura de Juan Guaidó.
“Todos os dias centenas de crianças atravessam sozinhas a fronteira entre os dois países para buscarem novas oportunidades no Brasil. Imaginem a dor e sofrimento que sofreram naquele país. Como pode um único homem causar tamanho estrago a toda uma nação?”, questionou a ministra em seu discurso.
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Ontem, em reunião do CDH da ONU, em Genebra, a Ministra @DamaresAlves proferiu um fantástico discurso demonstrando os avanços do Brasil nas pautas de Direitos Humanos e a preocupação com as vítimas do regime ditador de Maduro, que intitulou como “ilegítimo e autoritário”. pic.twitter.com/QSf5khqFhV
— Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) February 25, 2020
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