O grupo de 58 repatriados da China que estava em quarentena na Base Aérea de Anápolis, em Goiás, foi liberado neste domingo (23), quatro dias antes do previsto.
Antes de embarcarem em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), em Anápolis, para as suas cidades, os repatriados participaram de um café da manhã de despedida e de uma cerimônia, com a presença do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva; do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM); e do prefeito de Anápolis, Roberto Naves (PP).
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Em fala a integrantes da operação de resgate dos brasileiros, o ministro da Defesa disse que o sentimento era de “orgulho, de missão cumprida”, ao concluir a Operação Regresso à Pátria Amada Brasil. Azevedo agradeceu a todos que participaram do acolhimento ao grupo de repatriados.
A liberação foi feita após a confirmação de que os repatriados não estão infectados pelo novo coronavírus. Na última sexta-feira (21), foi feita a terceira e última coleta de material no Brasil para exame específico para o novo coronavírus e, a análise do Laboratório Central do Estado de Goiás mostrou resultados negativos. Cada um dos repatriados recebeu uma declaração do Ministério da Saúde informando o estado de saúde livre da doença pelo novo coronavírus (Covid-19).
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De acordo com o Ministério da Defesa, o grupo será apoiado por aeronaves da FAB, “em aproveitamento de voos de transporte logístico de material e de militares”.
PublicidadeOs destinos são os seguintes:
Distrito Federal – 20 passageiros, sendo 9 militares, 1 profissional do Ministério da Saúde, 1 profissional da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e 9 repatriados;
São Paulo – 13 passageiros, sendo 11 repatriados, um militar e uma integrante do Ministério da Saúde;
Rio de Janeiro – 11 militares;
Paraná – 5 repatriados;
Santa Catarina – 4 repatriados;
Minas Gerais – 3 repatriados;
Pará – 1 repatriada;
Dois repatriados, transportados para Brasília, seguirão em voos comerciais para o Maranhão e para o Rio Grande do Norte. Um repatriado permanecerá em Anápolis (GO).
Operação Regresso
No dia 5 de fevereiro, duas aeronaves da Força Aérea Brasileira partiram para Wuhan, cidada chinesa epicentro da doença que já matou mais de 2.300 pessoas no país asiático.
Entre brasileiros e familiares de outras nacionalidades, 34 chegaram ao Brasil no dia 9 de fevereiro. Além dos repatriados, 24 profissionais que fizeram parte do resgate também estavam cumprindo a quarentena inicialmente prevista para durar 18 dias.
O procedimento é um protocolo internacional para evitar a disseminação da doença no Brasil. Até o momento, no Brasil, não há registro de casos da doença.
Com Agência Brasil
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