Embora não conste da agenda oficial divulgada nesta sexta-feira (20) pelo Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro deverá se encontrar nesta sexta-feira (20) com o bilionário sul-africano naturalizado norte-americano Elon Musk. Considerado o homem mais rico do mundo, Musk é o dono da Tesla, indústria de automóveis que investe em carros elétricos; da Space X, empresa espacial, e deseja comprar o Twitter, plataforma das redes sociais. “Tenho encontro com uma pessoa muito importante que é reconhecida no mundo todo e vem para cá oferecer ajuda à nossa Amazônia”, disse Bolsonaro em sua live semanal na noite de quinta, sem citar o nome do empresário.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, divulgou em seu Twitter, que haveria o encontro entre Musk e Bolsonaro para tratar de “Conectitivade e Proteção da Amazônia”. Segundo Faria, o convite ao bilionário teria sido feito por ele. Esse encontro, porém, não está na agenda oficial de Bolsonaro, que traz uma única atividade marcada para esta sexta-feira.
Musk pretende apresentar sua rede de satélites Starlink ao governo e a empresários brasileiros. A empresa prevê oferecer internet de alta velocidade a regiões onde a fibra óptica, mesmo com o advento do 5G, não deve ser alcançada pelo custo de infraestrutura. Em abril, o governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), escreveu no Twitter que o bilionário demonstrou interesse em trazer a SpaceX para o estado. “Vamos trabalhar para consolidar esse negócio”, disse o governador.
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Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Musk se encontrará também com os seguintes empresários brasileiros:
1. André Esteves – BTG Pactual
2. Alberto Leite – FS
3. Ricardo Faria – Granja Faria
4. Zeco Auriemo – Grupo JHSF
5. Flávio Rocha – Riachuelo
6. Carlos Sanchez – EMS
7. Rubens Ometto – Cosan
8. Rubens Menin – MTV e Inter
9. Carlos Fonseca – Galápagos
10. Rodrigo Abreu – Oi
11. José Félix – Claro
12. Pietro Labriola – TIM
13. Alberto Griselli – TIM Brasil
De acordo com a agenda oficial, Bolsonaro teve um café da manhã às 6h30 com integrantes do Movimento Escolas Abertas. O movimento surgiu em São Paulo, a partir de mães que reivindicavam o retorno do funcionamento presencial das aulas nas escolas públicas e privadas, que passaram a ter aulas virtuais como consequência da pandemia de covid-19.
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