O ataque hacker sofrido na madrugada desta sexta-feira (10) pelo Ministério da Saúde fez com que a pasta adiasse a cobrança de certificado de vacinação para viajantes que entrem no Brasil, bem como a implementação de quarentena para imigrantes não vacinados contra a Covid-19. A decisão foi anunciada por Rodrigo Cruz, secretário executivo do MS.
“Estive na Casa Civil, e a gente vai postergar a vigência da portaria que trata das fronteiras, em especial aqueles itens que falam sobre a apresentação do certificado de vacinação ou, em caso contrário, o cumprimento da quarentena”, declarou o secretário. A portaria originalmente estava prevista para entrar em vigência no próximo sábado (18), mas o prazo será estendido em uma semana.
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A medida, explica o secretário, tem por objetivo não prejudicar brasileiros que tenham saído do país sem levar o comprovante de vacinação impresso, contando com a garantia de que poderia acessá-lo virtualmente. “Foi uma medida de precaução. (…) A gente sabe que tem muita gente em viagem, então o objetivo é não prejudicar quem já está em viagem”.
Parte dos sistemas sequestrados no ataque já foram recuperados, mas permanecem indisponíveis por precaução da pasta e dos órgãos de segurança que investigam a invasão. “O ministério está trabalhando na reestruturação, por óbvio que há uma política de backups não só no ministério, mas também na empresa que presta serviço de nuvens. Estamos trabalhando para restabelecer todas as informações o mais breve possível”, relatou Rodrigo Cruz.
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