A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou nessa sexta-feira ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido de contestação para que sejam interrompidas na Polícia Federal (PF) as investigações sobre o ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, coronel Mauro Cid. Segundo a AGU, a investigação é feita sem embasamento, e Moraes insiste em uma “investigação desnecessária”.
O pedido da AGU sucede um outro, enviado no mesmo dia, pela Procuradoria-Geral da República, que pede o arquivamento do inquérito que investiga o vazamento de dados sigilosos sobre o ataque hacker sofrido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018. No entendimento do procurador-geral Augusto Aras, os dados eram públicos, e não havia crime na sua divulgação.
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Mauro Cid é investigado tanto por ajudar Jair Bolsonaro na divulgação dos dados referentes ao TSE quanto por ajudar na divulgação de uma live onde o presidente tentou associar as vacinas contra a covid-19 à transmissão da Aids.