O depoimento do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, à CPI da Covid acabou em confusão, após ele chamar a senadora Simone Tebet (MDB-MS), de “descontrolada”. A fala gerou reações inflamadas de senadores, acusações de machismo e o reconhecimento, mesmo entre membros da base governista, de que a resposta de Rosário à senadora foi despropositada e “fora do tom”.
Veja como a discussão de iniciou:
Após a confusão, a senadora contemporizou o fato, e disse que Rosãrio pediu desculpas a ela, de maneira privada. Como respostas, a CPI da Covid encerrou o depoimento do ministro, não sem antes colocar o CGU como investigado pela comissão.
“Ele resolveu deixar sua função de controlador-geral, portanto chefe de um órgão de fiscalização e controle interno preventivo do Ministério da Saúde para fazer uma defesa intransigente e, ao meu ver, equivocada, do Ministério da Saúde e do governo federal”, afirmou a parlamentar. “No momento em que nós mostrando as incongruências de tudo que estava sendo disso, ele não aguentou e obviamente partiu para pronunciamentos e falas infelizes.”
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No início da noite, Wagner do Rosário pediu desculpas publicamente à senadora, por meio do Twitter:
PublicidadeSenadora @SimoneTebetms. Apesar de tê-lo feito pessoalmente, reitero meus pedidos de desculpas caso minhas palavras tenham lhe ofendido. Às vezes, no calor do embate, somos agressivos inconscientemente. Estendo minhas desculpas a todas mulheres que tenham se sentido ofendidas.
— Wagner Rosário (@WRosarioCGU) September 21, 2021
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