Valdir Rossoni (PSDB-PR), conhecido político paranaense, assume nesta terça-feira (27) a vaga de José Schiavinato, que morreu no início do mês em decorrência da covid-19.
Rossoni já foi deputado federal, chefe da Casa Civil no governo estadual de Beto Richa (PSDB) e presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Em 2018, ele tentou se reeleger como deputado federal, mas não conseguiu.
Em 2019, Rossoni se tornou réu por improbidade administrativa em uma ação civil pública ligada à Operação Quadro Negro, que investigava desvios de mais de R$ 20 milhões em obras de escolas públicas. De acordo com a Procuradoria-Geral da República e o Ministério Público do Paraná, havia conluio entre poder público e iniciativa privada para desviar recursos da Educação. Na época, Rossoni negou envolvimento nas irregularidades.
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No mesmo ano, o então braço direito de Beto Richa teve R$ 124 milhões bloqueados pela Justiça a pedido do Ministério Público do Paraná, que acusava o político de participar de um esquema de contratação de funcionários fantasmas, entre 1992 e 2010, na Alep. A defesa de Rossoni negou participação do político no esquema e ele conseguiu o desbloqueio dos bens.
De acordo com a defesa do deputado, o processo dos funcionários “só falta o juiz declarar a prescrição”. “Foram fatos que aconteceram no século passado antes de 2000 e o processo do Quadro Negro está tramitando na fase de perícias, mas vai ser julgado improcedente”.
“Agora, o Luis Felipe Salomão já faz dois anos e quatro meses que não julga o processo de impugnação do Boca Aberta. Ele [Rossoni] vai entrar pela vaga do falecido, quando era para entrar pela do Boca Aberta. É uma barbaridade até agora não ter julgado”, diz Cid Campelo, advogado de Rossoni.
Publicidade“Ele é inocente e não vai provar nada, porque nada se prova quando se é inocente”, conclui.
Rossoni é do interior do Paraná e tem 68 anos. O Congresso em Foco tentou contato com o deputado, mas não obteve retorno. Por meio de sua assessoria o parlamentar disse que “assim que considerar o momento adequado para falar, por respeito ao falecido deputado”, dará um retorno.
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Agora é esperar o que ele pode fazer no futuro por ele mesmo, porquê para seus eleitores creio que será apenas desprezo, temos que votar em pessoas com passado limpo.
País entregue às baratas!!!
É o cv esperado de um político.
Sai Schiavanato, entra Valdir Rossoni, o paranaense não tem paz mesmo, vamos colocar alguém muito pior que o falecido deputado. Mesmo com toda a ficha do futuro “novo” deputado o deixamos como primeiro suplente na coligação?? Como pudemos fazer isso???