O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou que desistiu da disputa pelo governo do Amapá, em outubro, para integrar a equipe que coordenará a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República.
“Afirmo que meu papel será muito mais útil nessa contenda em ajudar a construir um novo tempo para o Brasil, aceitando a convocação do presidente Lula, principalmente porque a superação desse atual tempo triste será fundamental para que o Amapá volte a crescer”, disse o senador.
O convite ao amapaense foi feito no final de janeiro pelo ex-presidente. Randolfe, que foi vice-presidente da CPI da Covid, aparecia em segundo lugar nas pesquisas do estado. No encontro, Lula defendeu que a presença do senador em sua campanha seria “mais útil” para o Amapá.
“O companheiro Randolfe vai ter que andar pelo Brasil, porque a região Norte do Brasil é muito grande, é muito extensa, e ele tem conversar com muitos homens, muitas mulheres, muitos índios, muitos ribeirinhos, muitos trabalhadores rurais, muitos intelectuais, com muita gente da juventude. E eu não posso abrir mão de compartilhar essa campanha, e se Deus quiser essa vitória, com o companheiro Randolfe. Ele será uma peça muito importante, e por isso eu espero que vocês me ajudem e ajudem o Randolfe a me ajudar”, disse Lula.
Leia também
Em seu lugar, Randolfe anunciou que lançará o pastor evangélico Lucas Abrahão (Rede) na disputa do governo estadual. O nome, no entanto, deve ser avaliado pela aliança formada por Rede, Psol, PT, PCdoB, PV e PSB. “Ao mesmo tempo, os meus esforços serão também para manter a unidade dos partidos do campo democrático na minha terra. Para isso, humildemente, oferecemos o nome e a juventude de Lucas Abrahão para a candidatura ao governo do Amapá”, disse o senador.