Dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), sete foram indicados ao cargo pelos governos do PT. Nesta semana, o advogado Cristiano Zanin será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na quarta-feira (21), em uma votação no qual já há maioria dos votos garantida. Após a sabatina, o nome de Zanin será enviado para apreciação no plenário da Casa.
Zanin foi indicado por Lula para assumir a vaga aberta com a saída do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que se aposentou em abril. Lewandowski também foi indicado por Lula. A escolha foi feita no final do primeiro mandato de Lula, em 2006.
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Além de Zanin, Lula terá no STF também os ministros Dias Toffoli e Cármen Lúcia, que foram indicados sob sua gestão. Cármen Lúcia, assim como Lewandowski , foi escolhida em 2006, primeiro mandato do petista. Já Dias Toffoli foi indicado em 2009, no segundo mandato de Lula. Toffoli era advogado do PT quando conquistou a designação para a vaga na Suprema Corte.
Além de Lula, Dilma Rousseff, que foi presidente da República de 2011 a 2016, teve a responsabilidade de indicar quatro nomes para o Supremo Tribunal Federal, durante o período que ficou como presidente do país. O primeiro escolhido foi Luiz Fux, que ingressou na Corte em março de 2011. Em dezembro do mesmo ano foi a vez da ministra Rosa Weber. Dois anos depois, em 2013, Luís Roberto Barroso recebeu de Dilma a indicação. Antes de deixar a Presidência do país, a petista ainda indicou Edson Fachin. Depois dela, Michel Temer indicou para o cargo o ministro Alexandre de Moraes.
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, teve durante os quatro anos que ficou no comando do país três indicações ao STF. A primeira foi de Nunes Marques, que era desembargador. A última indicação foi a de André Mendonça, que foi advogado-geral da União durante o governo de Bolsonaro.
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