O ex-deputado e primeiro suplente do Partido Liberal em Mato Grosso, Nelson Ned Previdente, mais conhecido como Nelson Barbudo, assumirá a cadeira deixada pela deputada Amália Barros (PL-MT), morta nesse domingo (12). A parlamentar, que estava internada desde 1º de maio, faleceu aos 39 anos após passar por uma internação para tratamento de um nódulo no pâncreas.
Em 2018, Nelson foi o deputado mais votado de Mato Grosso, com 126.249 votos. À época estava no PSL, partido pelo qual o ex-presidente Jair Bolsonaro foi eleito. Nas eleições de 2022, Nelson Barbudo não foi eleito e recebeu 53.285 votos. A quantidade de votos, porém, garantiu ao ex-deputado a primeira suplência do PL no estado. Ele tem 64 anos e nasceu em Monte Aprazível, no interior de São Paulo.
Antes de ser deputado, o agricultor foi vereador na cidade de Alto Taquari, interior de Mato Grosso, entre 2005 e 2009.
Durante o mandato, o ex-parlamentar apresentou 20 projetos de lei, sendo quatro desses em coautoria com outros deputados. Um exemplo é o texto que propõe a criação do programa “Escola Sem Partido”, de 2019, que também tem como autores Carla Zambelli (PL-SP), Kim Kataguiri (União-SP), entre outros. Ele integrava a bancada ruralista.
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Os demais projetos de Nelson Barbudo tratam de flexibilização da legislação ambiental. Em uma das proposições, Nelson propõe condições para criação, comercialização e importação de seres da fauna brasileira silvestre. Outra proposição, por sua vez, flexibiliza exercício de atividades agrossilvipastoris em terras indígenas.
Em dezembro de 2021, ele protagonizou uma discussão com a deputada federal e pré-candidata a prefeita de São Paulo Tabata Amaral (PSB-SP) na Comissão de Meio Ambiente. Na ocasião, Barbudo comparou a morte de javalis ao aborto. A deputada tentou argumentar, mas foi impedida pelo deputado, que disse para ela ficar “quietinha e pianinha”.
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