Deputados da oposição recorreram de decisão da presidente da Comissão de Constituição Justiça e Cidadania (CCJC), Bia Kicis (PSL-DF), que retirou dos registros de sessão do colegiado o termo “genocida”, utilizado na ocasião em referência ao presidente da República, Jair Bolsonaro.
Nas chamadas notas taquigráficas da comissão, o termo foi substituído mais de cinquenta vezes por “expressão retirada por determinação da Presidência”. Leia aqui a íntegra dos registros. A sessão em questão foi realizada na última quarta-feira (7) e durou cerca de quatro horas.
As menções a Bolsonaro como genocida, retiradas das notas taquigráficas, foram feitas em discursos de parlamentares da oposição: Fernanda Melchionna (Psol-RS), Maria do Rosário (PT-RS), Erika Kokay (PT-DF), Rui Falcão (PT-SP) e Orlando Silva (PC do B -SP). Os discursos criticavam a postura do presidente na pandemia de covid-19, que já matou centenas de milhares de brasileiros.
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“A fim de demostrar tal absurdo cometido pela Presidência da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, é de rigor salientar que nem nos anos de chumbo, ferida aberta em nossa história, a palavra dos parlamentares foi censurada nos moldes intentados pela Deputada Bia Kicis”, afirma o recurso encaminhado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Os parlamentares pedem a anulação da decisão de Bia Kicis e argumentam que o trecho do regimento interno usado pela presidente “não autoriza a ordem ilegal e autoritária” sobre a fala dos deputados.
Assinam o recurso: Melchiona, Kokay, Maria do Rosário e ainda Gleisi Hoffmann (PT-PR), Ivan Valente (Psol-SP) e Paulo Teixeira (PT-SP).
Publicidade“Se hoje é determinada a exclusão de expressões supostamente injuriosas proferidas por parlamentares de suas notas taquigráficas, amanhã, talvez, volte a presidência a cassar a palavra de parlamentares durante seu tempo regimental de fala, conforme realizado em suas primeiras sessões como Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania”, diz o pedido.
Leia a íntegra do recurso:
De novo essa renca de patifes e sem serviço pagos com o dinheiro do contribuinte vão utilizar a portinha lateral já suja do STF, que é outra patifaria inventada pelos velhotes cagões de 88. Esperamos que o Congresso um dia feche essas entradas escuras ao tribunalzão revisando o artigo 103!!!!
Se s fase vermelha depois de 2003 que aumentou o número de mortos no Brasil não for considerada genocida, tá tudo errado. Fora socialismo da pobreza
Essas mulheres não saem desse site.
Todo dia tem uma chatice patrocinada por elas.
Será que o congresso só tem essas 5 mulheres?