A Executiva Nacional do PSL acatou nesta terça-feira (12) a representação aberta contra 20 deputados da ala do partido ligada a Jair Bolsonaro. Entre os alvos estão o terceiro filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
De acordo com o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP), autor da representação, amanhã (13) o Conselho de Ética do partido vai se reunir para dar o parecer e a defesa dos acusados terá cinco dias para se manifestar. O parecer precisará ser analisado pela Executiva Nacional e pelo Diretório Nacional do PSL.
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A ação acontece após 32 deputados do PSL assinarem uma lista de apoio ao candidato a presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), também apoiado por Bolsonaro. A cúpula do PSL defende o apoio a Baleia Rossi (MDB-SP), candidato de Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Se as expulsões forem confirmadas, o PSL terá maioria para compor o bloco de Baleia Rossi. O partido está rachado desde o final de 2019, quando Bolsonaro se desfiliou da legenda após uma disputa de influência partidária com o Luciano Bivar (PSL-PE).
São alvos dos processos os deputados Ale Silva, Aline Sleutjes, Bia Kicis, Bibo Nunes, Carla Zambelli, Carlos Jordy, Caroline de Toni, Chris Tonietto, Coronel Tadeu, Daniel Silveira, Eduardo Bolsonaro, Filipe Barros, General Girão, Guiga Peixoto, Helio Lopes, Junio Amaral, Major Fabiana, Marcio Labre, Sanderson e Vitor Hugo.
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32 que se declararam abertamente, mas na verdade o número de deputados do PSL que apoia a candidatura do Arthur Lira é bem maior. Como o voto é secreto, os outros apenas não quiseram se expor publicamente.