O presidente do senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (25), que o “sinal amarelo” acionado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi uma legítima demonstração de insatisfação com as falhas do governo no combate à pandemia. Um dos pontos destacados por Pacheco foi a necessidade de mudanças no Itamaraty.
Na análise do senador, o Congresso assume agora um papel apaziguador no enfrentamento à pandemia, mas ainda assim, “ativo”. Ele lembrou a reunião realizada na quarta-feira (24) com o Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a fim de compreender melhor as estratégias politicas da pasta e as tentativas de compra de vacina no mercado externo. “O que ficou claro é que temos que mudar a política externa, agir com maior diplomacia e representatividade externa”, disse.
Quando perguntado sobre uma possível demissão do ministro ele afirmou que “essa é a função do presidente da República. Cabe a ele escolher um bom Chanceler”.
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Uma ação que tem sido vista com bons olhos por Pacheco é a instauração do Comitê de enfrentamento à Covid, sob liderança do presidente Bolsonaro e com a participação dos outros Poderes. “A ação nasce da necessidade de se tomar medidas no ambiente crítico que estamos com, por exemplo, falta de oxigênio, medicação e vacinação em massa”, afirmou.
Thaís Rodrigues é repórter do Programa de Diversidade nas Redações realizado pela Énois – Laboratório de Jornalismo, com o apoio do Google News Initiative.
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