Se a maioria dos trabalhadores retorna nesta quarta-feira de cinzas ao trabalho, depois de quatro dias de festa ou descanso, os parlamentares federais só terão de participar de votação na próxima terça-feira (12). A Câmara e o Senado resolveram emendar toda a semana do Carnaval.
Até a visitação às dependências do Congresso está suspensas nesta quarta, quando será trocado o carpete do Salão Verde e das galerias do Plenário da Câmara. O carpete do Salão Azul, no Senado, também passará por limpeza completa. A última vez que os congressistas participaram de uma sessão de votações (deliberativa) foi na quarta-feira (27). Na prática, ao todo serão 12 dias de recesso.
Nas duas casas legislativas, haverá apenas sessões destinadas a discursos na quinta e na sexta-feira. A presença nesse tipo de reunião não é obrigatória, e as faltas não implicam qualquer desconto no salário. Como mostrou o Congresso em Foco na última sexta (1º), a produção legislativa foi tímida no primeiro mês de trabalho dos deputados. Em parte pela desarticulação da base governista; em parte pela obstrução feita pela oposição em plenário.
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Comissões
O governo tem pressa na instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, por onde começa a tramitação da reforma da Previdência. Três deputados do partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL, se revezarão ao longo do ano no comando do colegiado: Felipe Francischini (PR), Marcelo Freitas (MG) e Bia Kicis (DF). A saída foi definida após falta de acordo dentro da bancada.
O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), desistiu na semana passada de instalar a comissão e empurrou o início dos trabalhos para depois do Carnaval. Embora publicamente alegue falta de acordo entre as lideranças sobre a composição dos demais colegiados, corre nos bastidores que a demora no envio da proposta de reforma da Previdência dos militares tenha sido o fator determinante para o adiamento.
O governo afirma que o projeto ainda não está pronto, porque altera pelo menos três leis e ainda há pontos em discussão. Entre os deputados, há um movimento para travar a tramitação da PEC da reforma enquanto a proposta que trata dos militares não chegar à Casa.
Eu deveria ser um dos brasileiros que não teria o direito de dar palpite algum, pois não votei em absolutamente ninguém nas últimas eleições. E quem se omite no voto tem mais é calar a boca. Contudo, não agüento e tenho que dar algum palpite, pois a indignação é grande. Se antes desconfiava que essa nova legislatura seria semelhante à anterior ou poucas alterações traria em prol do Brasil, hoje começo a crer e a constatar que essa é uma triste verdade. Talvez tudo termine em retórica e a mesmice predomine. É esperar prá ver e torcer pelo Brasil.
Os presidentes das 2 Casas de Leis não tem VERGONHA NA CARA em tomar decisões como essas. No Senado e no Congresso fica a pergunta que todos esperam uma resposta coerente e racional:
“Por que não foi efetuado a limpeza do carpete no Salão Azul durante o período de recesso?”.
“No Congresso por que não foi feito a troca de carpete do Salão Verde no recesso também além da limpeza?”.
Criem vergonha na cara e “aprendam a dar valor no dinheiro dos contribuintes corja de incompetentes!”.
Já não basta essa asquerosa “coçassão de saco” nesses dias inúteis de carnaval e vcs ainda prolongam, pelamordedeus!!!.
Kkkkk..chora nao bundao
É o Novo Brasil.
É preciso mais do que um AI-5 para consertar essa Casa dos Horrores!
Precisa mandar também a reforma da previdência dos políticos, do judiciário e da procuradoria, (em pé de igualdade com os demais contribuintes deste pais); a reforma nas desonerações e da recuperação de crédito dos grandes devedores e sonegadores, corruptos e fraudadores de plantão. Caso contrário, vai sobrar, como sempre pra quem é contribuinte compulsorio: o assalariado e o empresariado honesto!