O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco assinou sua filiação ao PSD na manhã desta quarta-feira (27) em uma cerimônia no Memorial JK, em Brasília, com a promessa se ter legenda para concorrer ao Palácio do Planalto em 2022. A escolha do local para o evento não foi acaso. Pacheco político por Minas Gerais, mesmo estado do ex-presidente Juscelino Kubitschek cujo partido, embora não seja o mesmo fundado pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, também tinha como sigla PSD.
Deste modo, a intenção de associar Pacheco ao ex-presidente, bem como a sigla de Kassab à antiga legenda que dominou a política brasileira no período democrático entre 1945 e 1964 foi constante durante a cerimônia.
A ideia era mostrar Pacheco como a nova encarnação do político mineiro: conciliador e sereno, como alguém com o perfil ideal para tirar o país da polarização e da conflagração em que se encontra. Pacheco entra no novo partido disposto a tentar pavimentar o caminho da tal terceira via, que o centro vem buscando e até agora não encontrou.
“Rodrigo Pacheco será nosso candidato à presidência em 2022”, anunciou Kassab.
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Em discurso, Pacheco ressaltou a importância do seu novo partido no Congresso, mas, na linha conciliadora, agradeceu a antiga casa.
Ele sai do DEM após a fusão com o PSL, para formar o União Brasil.
“O PSD, que me acolhe hoje, é um partido comprometido com o Brasil e com um projeto sólido para nosso país. Faz política de forma responsável, democrática. É a este partido que eu também me integro”, disse o presidente do Senado.
Pacheco será o 12º integrante da bancada do PSD no Senado. Na Câmara, o partido tem hoje 21 deputados federais em exercício. Embora tenha nomes ligadas ao governo Jair Bolsonaro, e até um ministro (Fábio Faria, das Comunicações), o PSD tem se aproximado cada vez mais da oposição, na linha adotada pelo presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), e pelo senador Otto Alencar (PSD-BA).
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