A filiação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ao PSD deve acontecer na próxima quarta-feira (27) em Brasília. É o início de um processo pelo qual o partido comandado por Gilberto Kassab deseja colocar-se como opção no páreo da disputa pela Presidência da República em 2022.
De acordo com um parlamentar do PSD, em conversa com o Congresso em Foco Insider, a filiação de Pacheco visa “a garantia de um espaço” no partido para a disputa presidencial. Mas, ele alerta, a entrada do presidente do Senado é “um passo para isso, não o passo decisivo”. Ou seja: a garantia da presença do nome de Pacheco como opção na urna eletrônica dependerá da evolução dos fatos para o pragmático PSD.
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O que, de acordo com esse parlamentar, já está “totalmente descartado” para o PSD é a hipótese de o partido vir a apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. O partido, nesse sentido, está mesmo na linha mais próxima da oposição, como demonstram os comportamentos dos senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Otto Alencar (PSD-BA), na CPI da Covid.
Ainda segundo esse parlamentar, o apoio a Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, é “improvável”. Assim, as chances do PSD estão mais na linha de ter seu próprio candidato ou caminhar no sentido de construção da chamada terceira via.
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