O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) determinou que a Advocacia do Senado e a Polícia Legislativa acompanhassem a operação de busca e apreensão realizada na tarde desta quinta-feira (15) pela Polícia Federal (PF) no gabinete do senador Marcos do Val (Podemos-ES). O senador é alvo de uma operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo apurou o Congresso em Foco, Pacheco recebeu uma ligação do ministro Alexandre de Moraes informando sobre a ordem de busca e apreensão que seria realizada pela Polícia Federal no gabinete e também em residências do senador. Moraes comunicou, no telefonema, que os agentes da Polícia Federal chegariam à sede do Senado por volta das 15h. Marcos do Val não estava em Brasília.
Diante da comunicação do ministro, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco determinou que a Polícia do Senado e a Advocacia do Senado acompanhassem as diligências em Brasília. O senador se encontra em Vitória, capital do Espírito Santo, conforme a assessoria do parlamentar. Ele faz aniversário: 52 anos.
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A investigação diz respeito a informações sigilosas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Parte das informações foram vazadas pelo Twitter do Senado.
Marcos do Val é um dos principais nomes da tropa de choque de oposição e se envolveu em uma série de polêmicas e controvérsias nos últimos meses ao alegar que Bolsonaro o havia acionado para colaborar com um golpe de estado e ao ventilar que tinha provas que comprovavam a fraude nas eleições que elegeu Lula. O senador nunca apresentou provas.
Um dos maiores algozes de do Val é o ministro da Justiça, Flávio Dino, que travou alguns embates com o parlamentar em audiência no Congresso. Na ocasião, do Val o acusou de omissão no dia 8 de janeiro.
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