Nove deputados da oposição votaram pela retirada da emenda do PC do B que mudava o trecho da reforma da Previdência sobre pensão por morte. O PSB teve quatro dissidências e o PDT cinco. Os dois partidos orientaram voto pela manutenção do destaque.
O PDT tem 28 deputados e o PSB possui 32.
Votaram a favor da regra do governo os deputados do PDT Flávio Nogueira, Alex Santana, Marlon Santos, Jesus Sérgio e Gil Cultrim. Do PSB os deputados que desobedeceram a orientação da sigla foram Átila Lira, Emidinho Madeira, Jefferson Campos e Rodrigo Coelho.
Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES), que protagonizaram polêmica por terem votado a favor do texto-base, dessa vez seguiram a orientação partidária e votaram contra a retirada de pauta.
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Entre as emendas essa era a de maior preocupação dos governistas. Ela foi rejeitada por 339 votos a 153.
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O governo queria limitar pagamento, hoje integral, a 60% do benefício mais 10% por dependente. O primeiro relatório barrava valor abaixo do mínimo caso fosse a única renda do beneficiário. Agora, diz que o critério vale para conjunto de dependentes.
Para mitigar a resistência a esse ponto da reforma, o presidente Jair Bolsonaro assinou uma portaria que garante um salário mínimo para os pensionistas que não tiverem outra fonte de renda.
O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, reuniu-se na terça-feira (6) com a bancada feminina e com a evangélica da Câmara para tentar apoio para a regra sobre pensão por morte.
No entanto, as siglas da oposição não aceitaram o acordo. PT, Rede, PC do B e Psol votaram integramente contra a retirada.
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