Como determina o regulamento, divulgamos nesta sexta-feira (18) a última parcial da votação do Prêmio Congresso em Foco 2023. Se não votou, ainda dá tempo: você pode participar até o próximo dia 31, escolhendo os parlamentares que, em sua avaliação, melhor representaram a população no Congresso Nacional este ano. Maioria na população, minoria no Congresso, as mulheres se destacam na premiação mais importante da política brasileira. Dos 25 nomes mais votados até o momento na categoria “Melhores na Câmara”, 14 são de mulheres, inclusive as duas primeiras colocadas – Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Erika Hilton (Psol-SP) – e Luiza Erundina (Psol-SP), a única parlamentar premiada em todas as edições. Também são mulheres quatro dos dez nomes mais votados na categoria “Melhores no Senado”. A liderança é do senador Fabiano Contarato (PT-ES).
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VOTE NO PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO
Serão premiados os 25 deputados e os 15 senadores mais votados. Parlamentares de esquerda e centro-esquerda dominam a votação até o momento. O cenário difere do registrado nas últimas edições, quando houve intensa polarização com a direita. No ano passado, por exemplo, Carla Zambelli (PL-SP) e Marcos Rogério (PL-SP) foram os mais votados na Câmara e no Senado, respectivamente. O resultado final será divulgado na festa de premiação, em 21 de setembro.
Além do público, também definirão os vencedores da 16ª edição do prêmio um júri especializado e um grupo de jornalistas que acompanham o Congresso.
O resultado final será conhecido no dia 21 de setembro. Até o final da votação, muita coisa pode mudar. Quem ainda não votou tem até o próximo dia 31 para escolher os melhores parlamentares do ano.
PublicidadeA maior novidade da premiação neste ano é que, ao votar nos “Melhores da Câmara” e nos “Melhores do Senado”, o público também estará escolhendo os parlamentares que serão distinguidos regionalmente. Nesse caso, serão premiados os cinco senadores e os cinco deputados mais votados em cada uma das cinco regiões do país (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste).
O júri ainda indicará os melhores em duas categorias especiais: Defesa da Educação, promovida pelo Todos pela Educação, e Clima e Sustentabilidade, apoiada pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS). Disputam tais categorias apenas congressistas que demonstraram, ao longo do ano, maior envolvimento com as pautas educacional e socioambiental. Neste ano, pela primeira vez, apenas o júri especializado votará nas categorias especiais. Para isso, foram analisadas questões como atuação em comissões, frentes parlamentares e grupos de discussão voltados a essas causas; posicionamento em votações; formulação de propostas; e participação em debates sobre o assunto.
Lista dos parlamentares aptos a disputar o prêmio
Conforme as regras, podem concorrer deputados e senadores que tenham exercido o mandato por ao menos 60 dias durante o corrente ano; não respondam a processos de improbidade administrativa nem a acusações criminais perante o Judiciário; e “não tenham feito, por meio de atos e declarações, apologia da tortura, da violência ou de outras práticas em flagrante confronto com o Estado Democrático de Direito e o respeito aos direitos humanos”. A relação foi elaborada após exaustivo levantamento realizado pela equipe do Congresso em Foco em todos os tribunais do país.
A votação na internet é auditada pela Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), parceira há várias edições do prêmio.
As imagens mais marcantes do Prêmio em 2022
Criado em 2006, o prêmio é uma iniciativa do Congresso em Foco que tem como finalidade distinguir os melhores parlamentares do Congresso Nacional e estimular a cidadania a acompanhar seus representantes de modo ativo, assim como a participar plenamente da vida política.
Em defesa do Poder Legislativo, a premiação valoriza os exemplos positivos, de modo a incentivar parlamentares federais a cumprir o seu papel e, ao mesmo tempo, sinalizar ao eleitorado que melhorar a qualidade da nossa representação política é possível.
No ano passado, o prêmio impactou mais de 16 milhões de pessoas. Ou seja, chegou ao conhecimento de um número superior à população de países como Bélgica, Bolívia, Cuba, Grécia, Portugal e Suécia.