O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro pediu nesta sexta-feira (13) a prisão preventiva da ex-deputada federal Flordelis, que teve o mandato cassado pela Câmara na última quarta (11).
No pedido, o MPRJ destaca que, ao longo do processo, ficou claro que a liberdade de Flordelis colocava em risco tanto a instrução criminal quanto a aplicação da lei penal e que, mesmo sendo cabível e necessária sua prisão preventiva, a decretação só não foi possível devido à imunidade parlamentar.
A prisão da ex-deputada já havia sido solicitada pelo advogado Angelo Máximo, que representa o pai do pastor Anderson do Carmo, assassinado em junho de 2019. Flordelis é acusada de ser a mandante do crime.
O documento também afirma que Flordelis orientou os participantes do crime a localizarem o celular da vítima e a apagarem as “mensagens comprometedoras”, além de queimar roupas com “possíveis vestígios forenses”.
Com tornozeleita eletrônica desde outubro de 2020, o ministério afirma que a mesma violava a monitoração eletrônica e interferia nos depoimentos de testemunhas. Segundo o órgão, Flordelis treinou os réus e testemunhas para os possíveis testemunhos prestados à polícia. Também é acusada de financiar a compra da arma usada no assassinato.
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A ex-parlamentar foi denunciada por arquitetar o homicídio do marido, pastor Anderson do Carmo, em 2019. Ela nega qualquer envolvimento.
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