> Governador do PT prepara reforma da Previdência no Piauí
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira (6), que acredita que o Senado pode reincluir a mudança para o sistema de capitalização na reforma da Previdência.
O demista também afirmou que espera que a reforma previdenciária seja concluída na quarta-feira (7).
“Ontem, o ministro Paulo Guedes pediu a inclusão da capitalização. Tem trechos da capitalização que agradam a oposição, como o PDT , sob a liderança do agora secretario Mauro Benevides”, disse o demista.
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O relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) retirou o artigo que abria caminho para a criação do modelo de capitalização, em que cada trabalhador poderia fazer a própria poupança. No modelo atual, os impostos pagos são usados para contribuir os atuais aposentados.
Benevides foi o coordenador da campanha presidencial de Ciro Gomes (PDT) em 2018 e defendeu um regime de capitalização durante as eleições. Ele foi eleito deputado federal, mas exerce o cargo de secretário de Planejamento do governo do Ceará.
No dia 12 de julho, a Câmara dos Deputados aprovou a reforma da Previdência em 1º turno, mas sem incluir estados e municípios. No entanto, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse que no Senado será elaborada uma proposta de emenda à Constituição (PEC) paralela para incluir os estados na reforma.
Sobre isso, Maia declarou que na votação da PEC paralela “é bem provável que o ambiente na Câmara já esteja melhor”.
A capitalização se faz necessária para que os políticos não mais tenham acesso a esse dinheiro desviando para outros programas/políticas que não para a qual os trabalhadores contribuem, suas aposentadorias. Porém, dois pontos são primordiais para que dê certo:
1 – Que o lado patronal seja obrigado a depositar o mesmo valor que o empregado depositar, como no modelo americano. Se o trabalhador deposita R$ 200,00, o empresário também tem que depositar R$ 200,00;
2 – Da mesma forma que o governo deu garantia aos fundos de complementação dos servidores públicos, que o governo seja também o fiel garantidor da capitalização dos trabalhadores da iniciativa privada.
Fora isso é jogar o trabalhador da iniciativa privada na miséria, “principalmente”, e provavelmente, “unicamente” os mais humildes.
Quem não lembra de Coroa Brastel, Delfin, entre outras instituições que realizavam capitalização nos anos 70 e 80 e foram à falência, com os Clientes perdendo todo seu dinheiro.
Como diz o ditado: “Devagar com o andor que o santo é de barro”