O presidente Lula determinou que seus ministros que possuem mandatos no Congresso se licenciem para votar nos favoritos da disputa: Hugo Motta (Republicanos-PB), na Câmara, e Davi Alcolumbre (União-AP), no Senado. A eleição das Mesas Diretoras ocorrerá no dia 1° de fevereiro.
Os ministros Wellington Dias, do Desenvolvimento Social; Camilo Santana, da Educação; Renan Filho, dos Transportes; e Carlos Fávaro, da Agricultura, têm mandato no Senado.
Enquanto Alexandre Padilha, das Relações Institucionais; Luiz Marinho, do Trabalho; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário; Juscelino Filho, das Comunicações; André Fufuca, dos Esportes; Celso Sabino, do Turismo; Marina Silva, do Meio Ambiente; e Sonia Guajajara, dos Povos Indígenas, estão licenciados de seus mandatos na Câmara.
O PT e o PL, tal qual boa parte dos partidos da base, endossam ambos os candidatos. No caso de Motta, além de ser o nome escolhido por Arthur Lira (PP-AL), presidente de saída da Casa Baixa, o parlamentar reúne o aval de 18 partidos, somando, assim, 495 deputados.
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Já Alcolumbre, com a adesão do MDB em dezembro, reúne o apoio de mais de 70 senadores. Já anunciaram apoio a candidatura dele o PDT, PSB, PP, PL, PT e o PSD, que possui a maior bancada do Senado, com 15 parlamentares, e é a sigla do atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A votação é secreta e, para ser eleito, o presidente da Câmara precisa de 257 votos e o do Senado precisa do apoio de 41 senadores.