Líderes partidários da Câmara fecharam um acordo, na noite dessa segunda-feira (11), para que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) só vote a admissibilidade da reforma da Previdência – primeiro passo na tramitação da proposta– depois que o governo enviar o texto sobre a aposentadoria dos militares.
Os deputados tomaram a decisão em reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na residência oficial da Casa. A instalação da CCJ deve ocorrer entre quarta (13) e quinta-feira (14).
Na última segunda, o secretário da Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou que o governo não deve entregar a proposta dos militares antes do dia 20 de março. “Existem remissões, necessidades de ajustes paramétricos, cálculos atuariais, adequação da lei. Por isso que fizemos um cronograma desde o início para entregar em 20 de março e estamos respeitando”, diz Marinho.
Segundo o líder do PSD na Câmara, André de Paula (PE), a ideia de esperar o texto dos militares é uma forma de reforçar à sociedade que nenhuma categoria ficará de fora do ajuste. “Um dos pilares para que a reforma ganhe a batalha da comunicação é que ela se aplique a todo mundo”, disse o deputado ao Congresso em Foco.
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“A proposta dos militares tem uma tramitação mais rápida, então é uma questão simbólica. Para que a Casa já conheça o projeto e o compromisso do governo tenha sido honrado”, avaliou o líder.
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