“Traidora, traidora, traidora”. Assim foi recebida a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), por oficiais de Justiça e policiais federais e rodoviário na chegada à comissão especial da reforma da Previdência. A segurança da Câmara precisou usar spray de pimenta para dispersar os manifestantes. Nesta semana, o grupo já havia chamado de traidor o presidente Jair Bolsonaro. Veja o momento do protesto:
A deputada @joicehasselmann foi vaiada e chamada de traidora por policiais e guardas. #PiorAposentadoriaPolicialDoMundo #AposentadoriaPolicialNaoEPrivilegio #reformadaprevidencia pic.twitter.com/THF2L62o8N
— FenaPRF (@FenaPRF) July 4, 2019
Com comportamento truculento e pouco inteligente vcs jogam fora votos e articulação de uma aliada q costuráramos a solução p/ vocês em plenário. Paciência. Às vezes o corporativismo vence a inteligência. A Agora a categoria q cobre dos seus sindicalistas a perda de apoio
— Joice Hasselmann (@joicehasselmann) July 4, 2019
Profissionais da área de segurança querem incluir na reforma regras especiais de aposentadoria para a categoria. A categoria rejeitou proposta do governo Bolsonaro. Promete continuar brigando por uma regra de transição semelhante à dos policiais militares, de 17%.
Assim, as regras para policiais federais e policiais rodoviários federais não foram alteradas: continuaram os 55 anos de idade mínima sem pedágio.
Nesta quinta-feira (4), a comissão especial tenta votar o texto-base do relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Estão na pauta 25 destaques: 16 da base aliada governista e nove da oposição.
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