Em discussão no Senado Federal, a PEC que propõe a criação de um um auxílio de R$ 1.000 para caminhoneiros e faz reajustes nos valores do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás, será modificada para prever um subsídio aos taxistas. O governo estima que o benefício à categoria custe, no mínimo, R$ 2,5 bilhões.
O anúncio foi feito durante a discussão dos parlamentares em plenário, nesta quinta-feira (30), pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O item foi acatado pelo relator, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). De acordo com o zero um, o benefício será operacionalizado pela Caixa Econômica Federal.
“Considerará taxistas (sic) os profissionais que residam e trabalhem no Brasil, comprovado, conforme o caso, mediante apresentação do documento de permissão para prestação do serviço emitido pelas municipalidades”, escreve o novo trecho.
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O item é mais uma da série de modificações que a proposta sofreu ao longo das negociações que foram costuradas no Senado. Antes, a PEC tinha como objetivo inicial compensar os estados que aceitassem zerar impostos sobre combustíveis e gás de cozinha.
Além do auxílio aos taxistas, o Executivo concordou em destinar R$ 500 milhões para o aprimoramento do programa Alimenta Brasil, que tem por objetivo promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar.
Para o alcance desses dois objetivos, o programa compra comida produzida pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, e os destina a pessoas em situação de insegurança alimentar.
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