O deputado federal e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT-SP) apresentou um projeto para tornar crime o registro fotográfico ou cinematográfico não autorizado em estabelecimento de saúde. Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro pediu a apoiadores que “arranjem” um jeito de entrar em hospitais públicos ou de campanha que atendam pacientes com a covid-19 para filmarem o interior das instalações.
Segundo o chefe do Executivo, a ideia seria mostrar a real dimensão da epidemia causada pelo novo coronavírus. Com essa sugestão, Bolsonaro levantou a hipótese de que os dados referentes à doença no país estariam sendo manipulados. Ele chegou a dizer que, apesar de gostar do ex-ministro Henrique Mandetta, ele “deu uma inflada” nos números sobre a covid-19.
A fala foi repudiada por uma série de autoridades, entre elas os nove governadores do Nordeste. “Não é invadindo hospitais e perseguindo gestores que o Brasil vencerá a pandemia”, disseram eles em carta pública.
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O deputado petista afirma que os registros não autorizados colocam em risco os profissionais de saúde e aqueles que prestam serviços como segurança patrimonial, porteiros, entre outros. Ele propõe que a pena para quem desrespeitar a norma seja prisão, de um a oito meses, ou multa, que será aplicada em dobro se o crime ocorrer durante período de emergência pública em saúde, pandemias e epidemias.
O texto ainda estabelece que a filmagem ou fotografia de pessoas em atendimento só será permitida se autorizada pela direção do serviço e pelo paciente. O crime não se aplica a trabalhadores do estabelecimento de saúde e Conselheiros de Saúde.
Segundo Padilha, desde o início da pandemia, tem sido recorrente a prática de grupos políticos e algumas autoridades de perturbar o andamento de hospitais com buzinaços, disseminar mentiras para desorientar a população e, mais recentemente, de estimular invasões de estabelecimentos de saúde e leitos de atendimento.
“As invasões desses estabelecimentos, além de retratar tragicamente a insanidade do momento político atual, revela preocupante quadro de risco para o enfrentamento da pandemia da Covid-19, uma vez que tumultos e invasões impossibilitam o pronto e eficaz atendimento a pacientes não apenas infectados pelo vírus como a todo e qualquer paciente e seus familiares que precisam se utilizar de serviços de atendimento”, escreveu o deputado.
> Deputado e blogueiro bolsonarista são alvos da Polícia Federal
Um pai de um amigo meu morreu de Câncer no intestino. O Hospital propôs o seguinte: Se colocar que morreu de Covid não tem despesa funerária…Entenderam como o número de mortes está grande?
Alexandre Quadrilha.
Tem que fiscalizar sim. Estão roubando o dinheiro enviado pelo governo federal para o combate à COVID-19.
Na minha cidade o safado do prefeito recebeu quase 30 milhões e um dos hospitais inativo que ele comprou há 2 anos atrás, recebeu uma pintura na fachada da frente e saiu na mídia local que ele reformou. Mentira! Está todo esculhambado e só serve como estacionamento de carros de funcionários públicos, Ops!, digo, parasitas!
Tem que partir pra cima!
Fiiscalizar não é isso. Invadir (ou, arranjar um jeito) é na verdade, vandalizar. E hospitais especialmente, têm protocola de higiene que não podem ser rompidos.
Concordo contigo. Porém o que ocorreu em São Paulo, não foi uma ação aos “moldes” sugeridos pelo Presidente, mas sim uma fiscalização por deputados, com a devida autorização do hospital e com todos os protocolos de segurança e higiene exigidos pelo estabelecimento, e com acompanhamento de funcionários responsáveis.
Entrar, digamos, na “marra”, também sou contra.
As demais “fiscalizações” não tiveram essa autorização nem fo am feitas por deputados e sim por mi melitantes.
Tá
Se foram “invasões” tem que ser combatido. Porém, é importante entender que é “direito” de qualquer cidadão, não só de políticos, fiscalizar como os governantes estão aplicando os recursos públicos, e inclusive denunciar ao MP.