O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse nesta quinta-feira (15) ser contrário a ideia de que a sabatina que vai analisar sua indicação para embaixada seja secreta.
Mesmo havendo a possibilidade regimental que a sabatina no Senado seja feita em uma sessão secreta, o deputado do PSL afirma que prefere uma sessão pública e com transmissão para as televisões.
“Não é o que eu pretendo [sessão secreta], há um interesse público de assistir a sabatina e é até um ato democrático você expor não só para os senadores que vão votar, mas para a população brasileira tudo que está acontecendo aqui dentro”, declarou na Câmara dos Deputados.
Eduardo fez uma maratona de reuniões no Senado nesta quinta-feira para conseguir apoio a sua indicação para embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Ele já esteve com os senadores Antônio Anastasia (PSDB-MG), Esperidião Amin (PP-SC), Irajá Abreu (PSD-TO) e Mailza Gomes (PP-AC).
“Normalmente eles não falam, não expressam a opinião, ou se expressam, eu prefiro não comentar, prefiro que cada um fale sobre seu voto. As conversas que tenho tido são animadoras e acredito que vai dar tudo certo”, disse ao sair da reunião com o senador Irajá.
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De acordo com ele, o envio do seu nome ao Senado só acontecerá quando tiver “o máximo apoio possível”.
O terceiro filho do presidente Jair Bolsonaro está otimista com a sua indicação: “a sabatina vai ser um momento crucial, acredito que vou demonstrar o conhecimento, habilidades e competências para assumir esse tão importante cargo e se for merecedor dos votos dos senadores, chegarei aos Estados Unidos com todo o gás para representar os interesses do Brasil”.
O governo dos Estados Unidos autorizou a indicação de Eduardo para embaixada, mas o presidente Jair Bolsonaro só vai enviar ao Senado quando o deputado estiver seguro de tem apoio dentro da casa.
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