A 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20 (P20), que se realiza entre 6 e 8 de novembro no Congresso Nacional, discute sustentabilidade e questões de gênero no poder. A sessão de abertura é presidida pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Além de Lira, participam da abertura o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a líder da Bancada Feminina no Senado, senadora Leila Barros (PDT-DF), e a coordenadora da Bancada Feminina na Câmara, Benedita da Silva (PT-RJ). O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também é uma das autoridades presentes.
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O evento que antecede o G20, marcado para os dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro, reúne presidentes dos parlamentos dos países do grupo e autoridades de 35 países e de sete entidades internacionais, dentre elas a Organização das Nações Unidas (ONU). Com a temática “Parlamentos por um mundo justo e um planeta sustentável”, além da questão da sustentabilidade e da questão de gênero, os painéis também abordam clima, pobreza e desigualdade.
Após a entrega dos resultados e das recomendações da Primeira Reunião de Mulheres Parlamentares do P20, promovida em Maceió, nos dias 1o e 2 de julho, o presidente da Casa destacou a importância das iniciativas para o debate.
Publicidade“Ao conectar a Reunião de Mulheres Parlamentares com esta edição da Cúpula do P20, queremos que seus resultados ajudem a balizar nossos debates em Brasília e, também, a projetar o encontro como parte essencial e permanente da agenda do P20 de agora em diante”, disse Lira.
O parlamentar ainda lembrou que esta legislatura é a com maior número de mulheres na história do Brasil e celebrou o crescimento nestas eleições municipais. Ainda assim, as mulheres na Câmara e Senado representam menos de 20%. A média mundial de representação feminina, conforme a União Interparlamentar, nos parlamentos é de 25%.
“Nas eleições municipais que acabamos de realizar, houve recorde de mulheres eleitas para o cargo de prefeita. O número de vereadoras também aumentou em relação ao pleito anterior, de 2020. Evoluímos de 16% de mulheres eleitas, para 18,2%”, acrescentou o presidente. “Embora devamos avançar muito mais, esses resultados nos animam. Indicam que o trabalho do Legislativo brasileiro em favor da maior representatividade feminina na política vem surtindo efeito”.