A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou o relatório da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020 com a previsão de salário mínimo de R$ 1.040, sem o chamado aumento real, política de reajuste baseada na inflação do ano anterior mais um aumento com base na variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes
No entanto, o crescimento do mínimo apenas pela inflação é algo comum em períodos de crise e recessão. Em 2017 e 2018, foi concedido o reajuste somente com base na inflação porque a economia de dois anos antes (2015 e 2016) teve retração. Essa metodologia é usada desde o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (2011).
Levantamento do Dieese mostra que, de 2004 a 2019, o aumento real acumulado do salário mínimo, ou seja, acima da inflação do período, foi de 74,33%. O projeto de lei será apreciado pelo plenário do Congresso Nacional. Se aprovado pelo Legislativo, o mínimo começa a valer no ano que vem, com pagamento a partir de fevereiro.
O salário mínimo serve de referência para cerca de 48 milhões de pessoas, sendo cerca de 23 milhões beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O valor impacta sobre a folha de pagamentos da Previdência Social e da administração de prefeituras.
Confira, em termos de valores, o salário mínimo dos últimos 20 anos:
- 2019 – R$ 998,00
- 2018 – R$ 954,00
- 2017 – R$ 937,00
- 2016 – R$ 880,00
- 2015 – R$ 788,00
- 2014 – R$ 724,00
- 2013 – R$ 678,00
- 2012 – R$ 622,00
- 2011 – R$ 545,00
- 2010 – R$ 540,00
- 2009 – R$ 510,00
- 2008 – R$ 465,00
- 2007 – R$ 415,00
- 2006 – R$ 380,00
- 2005 – R$ 350,00
- 2004 – R$ 300,00
- 2003 – R$ 260,00
- 2002 – R$ 240,00
- 2001 – R$ 200,00
- 2000 – R$ 180,00
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