Uma semana depois de protocolado pelo líder do PSB, Bira do Pindaré (PSB-MA), o requerimento de abertura da CPI do Viagra enfrenta dificuldades para avançar na busca por assinaturas, tendo passado apenas dos 50 signatários originais para 61 até a última terça-feira (19). O deputado afirma que permanecerá articulando para tentar implementar a investigação.
A proposta da CPI surgiu após a descoberta de parlamentares do PSB de compras superfaturadas de Viagra, remédio para disfunção erétil, por parte dos comandos das três Forças Armadas. O escopo da apuração é não apenas investigar as intenções dos comandantes com as compras e se de fato foi irregular, como também investigar os gastos com outros artigos de luxo, como carnes de cortes nobres e bebidas importadas.
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Ao Insider, Bira do Pindaré afirmou que pretende seguir o plano original para busca de assinaturas: procurar apoio nos partidos de terceira via, em especial o PSD, MDB e PSDB. “Estamos tentando conversar com os partidos que possuem projetos diferentes do governo Bolsonaro, porque se eles somarem, podemos conseguir essas assinaturas. Esses três partidos se colocam em posição contrária, é um conjunto que pode ajudar nesse objetivo”, explicou.
O líder partidário espera alcançar as assinaturas necessárias até o final do mês de maio, mas reconhece que deverá enfrentar dificuldades para isso. “Não é uma tarefa fácil. Nós vamos insistir, mas vai depender muito da dinâmica da Casa, de como os trabalhos estão sendo conduzidos”, apontou.