O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) apresentou projeto de lei para proibir que candidatos ao senado tenham cônjuges ou parentes como seus suplentes. O projeto foi apresentado após a repercussão do caso do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com dinheiro na cueca em operação da Polícia Federal. O ex-vice líder do governo no Senado pediu afastamento de 121 dias do cargo, com isso o seu filho, Pedro Rodrigues (DEM-RR), deve assumir o cadeira do pai.
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Contarato argumenta que tal caso provocou “saudável” e “justa indignação” e diz ainda que a sociedade “não mais aceita conviver com o nepotismo, a corrupção e outros vícios que deslustram a atividade política. Desse modo, é preciso por um fim a essa situação esdrúxula e contrária aos ideais republicanos, que permite aos parente consanguíneos ou afins do candidato titular ao Senado serem seus suplentes”.
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O PLP 253/2020, apresentado pelo senador, pretende determinar que não podem ser eleitos como suplentes de senadores cônjuges, companheiros ou parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, de até terceiro grau. A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal não afasta a regra de inelegibilidade.
Além do senador Chico Rodrigues, outros quatro senadores possuem parentes como suplentes: o presidente da casa, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), Eduardo Braga (MDB-AM), Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) e Ciro Nogueira (PP-PI). Desde 2013 está parado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara um projeto semelhante ao apresentado por Contarato, que foi aprovado pelo Senado.
>Além de Chico Rodrigues, quatro senadores têm parentes como suplentes