A comissão do Congresso Nacional que analisa a reforma tributária está sem atividade prevista até o fim das eleições municipais, que acabam no dia 29 de novembro. O senador Roberto Rocha (PSDB-MA), presidente do colegiado, confirmou a informação ao Congresso em Foco.
Prevista para funcionar até a próxima segunda-feira (12), o senador declarou que ela foi prorrogada até o dia 10 de dezembro.
Questionado se a falta de consenso sobre quais mudanças o sistema tributário deve ter causou o atraso, o senador disse que “a pandemia e as convenções partidárias atrasaram”.
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O relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) sobre a reforma tributária está sem data prevista de entrega. O deputado tem a missão de unir os textos das propostas de emenda à Constituição (PECs) 45/2019 e 110/2019, que tramitam na Câmara e no Senado respectivamente. Aguinaldo também analisa sugestões do governo.
PublicidadeO Poder Executivo enviou no fim de julho ao Congresso a primeira proposta do governo, que é um projeto de lei que unifica impostos federais sobre o consumo. O ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda pretende enviar um novo texto, com uma desoneração ampla na folha de pagamento e a criação de um tributo sobre movimentações financeiras similar a extinta CPMF. No entanto, a segunda fase de sugestões não deve acontecer durante o período das eleições municipais.