O Congresso em Foco ouviu deputados federais de três partidos do chamado Centrão – grupo que reúne Solidariedade, Republicanos, PL, DEM, PSD e MDB – que se mostraram otimistas com o compromisso do governo de honrar o pagamento de emendas.
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A Ideia é que seja aprovado até semana que vem pelo Congresso Nacional um crédito suplementar de R$ 2 bilhões para dar espaço no orçamento para o pagamento de emendas para as bases dos deputados nos estados e municípios.
“Um governo que não cumpre acordos, não tem credibilidade. Não estou falando do presidente Jair Bolsonaro, mas da instituição governo federal”, disse um deputado que preferiu manter o anonimato.
A insatisfação são de verbas parlamentares prometidas pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, antes da votação da reforma da Previdência. Nesta época, Onyx era o responsável pela articulação política do governo, tarefa que agora cabe ao ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos.
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“O ministro Ramos tem percebido isso [insatisfação do Legislativo] e levado essa percepção ao governo. Ele está se desdobrando para resolver”, disse um congressista do Centrão.
Foi iniciativa do ministro da Secretaria de Governo uma reunião do presidente Jair Bolsonaro com os deputados Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade, e Elmar Nascimento (BA), líder do DEM, na semana passada para tratar da insatisfação com o grupo do Legislativo.
A percepção é que o ministro Onyx prometeu mais recursos do que tinha capacidade de cumprir e agora o general Ramos está com dificuldades para quitar as promessas.
“Muita mais vale um não, mas com uma boa justificativa, do que um sim, que depois não é cumprido”, disse uma das fontes ouvidas pelo Congresso em Foco.
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